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Foto do escritorVanessa Marsden

Síndrome de Burnout


A síndrome de Burnout é uma condição severa de estresse levando a exaustão física, mental e emocional. É tipicamente causada por excesso de trabalho como jornadas excessivas, sob pressão, roubando o indivíduo de sua satisfação pessoal. Eventualmente o paciente começa a ter uma visão pessimista da vida, dificuldade para lidar com suas tarefas e é uma das grandes causas de absenteísmo (faltas ao trabalho).

Profissionais de alto desempenho têm maior risco de Burnout mas a síndrome também pode acontecer em cuidadores de idosos, professores, operadores de telemarketing e donas de casa.


Acha que está com sintomas de burnout?


Preparamos uma lista de sintomas:


  • Exaustão ou sentimento de esgotamento físico e mental. Os sintomas físicos são dores de cabeça, de estômago, alterações do apetite e do sono.


  • Isolamento: como a pessoa está sobrecarregada, ela tende a diminuir a socialização com amigos, colegas e família.


  • Fantasias de escape: com a insatisfação profissional a pessoa passa a pensar em fugir, sair de férias sozinha e em casos extremos pode se refugiar em álcool, alimentos ou drogas.


  • Irritabilidade ou falta de paciência com amigos, colegas e familiares. Lidar com estressores da vida como preparar uma reunião de trabalho, levar fihos para escola ou tarefas da casa passa a ser sofrimento.


  • Doenças frequentes - o Burnout, ou estressores prolongados, podem diminuir sua imunidade, tornando-o mais suscetível a resfriados. A longo prazo pode levar a depressão e ansiedade.



Os estágios do Burnout


O Burnout não aparece de uma vez. O profissional se desgasta ao longo do tempo até atingir um estado de exaustão física e psicológica. Aprenda a reconhecer os estágios para saber como prevenir a síndrome.


  1. Ambição. No início de um novo trabalho é comum a necessidade de se provar, mas ambição demais é um fator de risco.

  2. Negligenciar suas necessidades, sacrificando seu sono, exercícios, alimentação e prazeres para trabalhar mais.

  3. Deslocar conflitos: ao invés de entender que você está se esforçando ao máximo, culpar seu chefe, as demandas do trabalho ou seus colegas pelo seu mau humor.

  4. Negação: a impaciência com as pessoas ao seu redor só aumenta. Você rotula os outros como incompetentes e preguiçosos ao invés de reconhecer seu comportamento.

  5. Isolamento: você se retira do convívio da família e de amigos. Convites para festas, filmes, brincar com os filhos passa a ser um esforço ao invés de um prazer.

  6. Mudanças comportamentais: Irritabilidade e agressividade.

  7. Despersonalização ou sentimento de se sentir desconectado de sua vida e da habilidade de controlar seu destino.

  8. Ansiedade: procura por comportamentos que preencham um vazio como uso de substâncias, compulsão alimentar ou jogos.

  9. Depressão: a vida perde o sentido e a desesperança aparece.

  10. Colapso físico e mental causando impacto na sua capacidade de lidar com a vida.

Se você reconhece os sintomas iniciais, ainda dá tempo de mudar de rumo. Se você está nos estágios mais profundos, procure ajuda de um profissional de saúde mental.


Como prevenir o Burnout



O estresse é parte inevitável da vida, mas a síndrome de Burnout pode ser prevenida. Siga estes passos para ajudar a reduzir a carga e manter uma vida saudável:


Exercícios físicos - mini treinos para quem não tem tempo também ajudam. Ponha seu corpo em movimento.

Dieta balanceada - uma dieta balanceada rica em ácidos ômega 3 tem efeito antidepressivo, como por exemplo nozes e peixes oleosos.

Cuide do seu sono - nosso canal no Youtube tem várias dicas sobre como melhorar seu sono e o que fazer para preservá-lo

Procure ajuda. Em tempos difíceis é importante poder contar com uma rede de suporte como amigos e familiares.


Como ajudar alguém com Burnout?


Embora não seja possível carregar a dor do outro, oferecer ajuda pode aliviar a sobrecarga emocional:


  • Ouça - não tente consertar a vida do outro. Ofereça um ombro amigo para ouvir as dificuldades da pessoa, para que ela possa se abrir. Falar sobre os problemas, sem medo do julgamento, ajuda a aliviar o sofrimento.

  • Valide os sentimentos e preocupações - quando dizemos “não parece ser tão mal”, “isso vai passar” ou “é só uma fase”, embora seja de boa intenção, estamos desvalorizando os sentimentos da pessoa que está desesperançada e deprimida. Tente outra abordagem: “você tem trabalhado tanto, eu entendo porquê está tão exausto”.

  • Ofereça ajuda específica. Pessoas com Burnout geralmente estão tão cansadas que tem dificuldade em tomar decisões. Ao invés de perguntar “como posso ajudar”, que tal oferecer ajuda concreta como levar uma refeição, ajudar com a louça ou com a roupa?

  • Gestos de carinho: Como a pessoa com Burnout trabalha muitas horas seguidas, ela geralmente se sente só e pouco apreciada. Mandar flores, uma mensagem personalizada, um telefonema gentil ajudam a pessoa a lembrar que não está sozinha.

  • Busque mais recursos: se um familiar ou amigo precisa de suporte específico como ajuda com crianças, faxina ou um terapeuta, ofereça seu tempo para procurar essa ajuda e apontar soluções específicas.


Se você reconheceu os sintomas iniciais, ainda dá tempo de mudar de rumo. Se os sintomas são profundos ou causam prejuízo à sua qualidade de vida procure ajuda. Na Placitude temos um time multidisciplinar para atendê-lo.





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